sexta-feira, junho 29, 2007

As orações católicas

 

As orações católicas

 

 

As orações católicas dão-me muito que pensar. Vejamos, por exemplo a “Salvé Raínha”:a certa altura da referida oração diz-se “os degradados filhos de Eva”,”gemendo e chorando neste vale de lágrimas”,Desterro”...Por que razão serão estas orações tão tristes, tão carregadas de aflição,tão suplicantes,em vez de serem um hino ao acto de viver? Sim ,porque a Igreja, seja ela qual for, deve promover a Alegria pelo facto de estarmos vivos, pelo cariz positivo que tem uma vida e jamais deveria tratar esta como um desterro, uma aflição, uma desgraça, um mal a que Deus nos sujeitou.Não sei o que os outros pensam sobre esta matéria, mas deveria ser revista por quem de direito. A Vida foi-nos concedida como uma dádiva de Amor de Deus aos Seus filhos e não como a expiação de uma pena para um mal que nunca cometemos.

Fixei-me nesta oração como poderia ter-me detido na apreciação de qualquer outra. O resultado seria o mesmo.

Todas elas são baseadas no Medo, no Pecado, na Aflição,no Horror às punições que um dia virão noutro mundo que não este. Mas que mundo?

Vivamos a Vida em toda a sua plenitude-sem Medo e com muito Amor ao Próximo e, sobretudo a nós mesmos porque Deus é infinitamente Bom e Justo e não faz nem fará mal aos Seus próprios filhos.

Venha um Papa Jovem que mude todo este estatado de coisas.Tenho dito.

 

Gina Valente

 

Carcavelos

 

sábado, junho 23, 2007

Poema

Pela estrada...

Juntos percorremos grande parte do caminho

Juntos vivemos na Alegria e na Tristeza

Foi longo o percurso até chegar Aqui...

Vimos o Sol de tanta Aurora

Ouvimos os pássaros chilrear

Tacteámos o asfalto e as veredas

Até nós chegou o odor de tantas Primaveras...

Afagámos o veludo de berços de criança

E aí,sim...nasceu o melhor da nossa relação...

O resto... é simplesmente resto...

 

Gina Valente

quarta-feira, junho 20, 2007

O Casamento em Portugal

 

                 O Casamento em Portugal

 

Grande parte dos casamentos e uniões de facto em Portugal são como o  casamento de Inês Pereira, do Mestre Gil Vicente-uma farsa.Durante os primeiros dois ou três anos, é tudo maravilhoso, muito Amor, muita ternura.A partir daí começa a descambar.Duas personalidades em confronto não é fácil de gerir.Os intervenientes desse casamento entram na rotina e inicia-se um processo de degradação.As partes começam a sentir-se presas,impedidas de fazer o que muito bem lhes apetece e daí vem o desconforto recíproco.Vêm os rebentos que vêm dar nova dinâmica à relação mas também muito mais trabalho.O casal entra então no jogo do empurra-eu já fiz muito hoje, agora faz tu.É ou não é assim? É, seguramente.Entram aí os avós que pretendem ajudar para que não vá tudo por água abaixo.Têm um papel superimportante para que o casal não entre em desassossego total.Ficam com as crianças a seu cargo por horas, dias e, às vezes, meses.Muitos até para sempre.Por vezes, as crianças preferem ficar com os avós que são bastante mais permissivos que os próprios pais e,estes últimos, encantados da vida.

Esta situação dura uns tempos até que um dos elementos encontra outros interesses,Pode dar-se o caso de ambos chegarem à saturação. Aqui entra a tentativa de libertação por ambas as partes.

Chegou o tempo de procurar outro rumo para as suas vidas.Perante os amigos, tudo está óptimo, muitos sorrisos,algumas carícias de circunstância e muita mentira no meio de todo o processo.

Não conheço as estatísticas de separação ou divórcio,mas acredito que vão muito no sentido do que acabei de expor. Tudo isto porquê? Porque a Liberdade de movimentos é um bem inestimável.

As crianças começam a ter pai, mãe, padrasto e madrasta e sofrem muito com isso.

Que fazer?? Não sei. Só sei constactar.Como professora tive n casos destes e o problema entra em crescendo a cada ano que passa, infelizmente.Só me ocorre o ditado:”Quem pensa, não casa”.

Bons casamentos.E viva a Liberdade que é espectacular.

 

Gina Valente

 

Carcavelos

 

domingo, junho 17, 2007

Cartas do Expresso

Cartas do Expresso

Há muitos anos que o meu semanário é o jornal Expresso e não o troco por similares ou plágios.Escrevo muitas cartas para este jornal e, durante longo tempo,todas eram publicadas ao ponto de estar a pensar compilá-las e publicá-las.Actualmente,escrevo ainda mais, mas grande parte vai para reciclagem.A propósito,esta vai ser uma delas.A última que enviei continha um grande elogio à P.J.e saíu logo na semana em que a enviei.E serve esta para quê? Para dizer que o anterior seleccionador gostava bem mais da minha escrita do que a actual seleccionadora. Vá-se lá saber porquê...Ele elogiou-me várias vezes e incentivou-me a escrever.Obrigada. Fez bem ao meu ego e, já depois disso escrevi quatro livros, portanto não creio que escreva pior, lógico.Quais serão os critérios de selecção??Como leitora assídua,gostaria de perceber esses critérios,mas nunca saberei.Lembrei-me agora do responsável anterior desta matéria-era o SR. José Henriques Coimbra-pessoa muito amável, atenciosa,impecável.Lamento que tenha saído ou que se tenha reformado. Faz muita falta.

Quanto ao que se passa presentemente, reparo que as cartas cujo conteúdo é do foro político,saem regularmente,mas a vida não é só política-há muitos outros temas com interesse, não acham?Evidente que concordam.

Aqui fica o meu reparo relativo à excessiva reciclagem que está a ser feita de artigos com interesse.

Tenho dito.

Maria Georgina Valente

Carcavelos

sábado, junho 16, 2007

Morangos sem açúcar

                                   Morangos sem açúcar

 

 

É evidente que vou falar da simpática série “Morangos com açúcar”. Só que os meus são sem açúcar, para variar alguma coisa.Os jovens intervenientes são lindos, simpáticos, vestem só roupa de marca e põem os telespectadores da mesma faixa etária com a cabeça à roda.Pobres pais que são bombardeados com as exigências dos filhos que querem tudo o que vêem no decorrer desta série.Não deve ser nada fácil dizer-lhes que não mas sabemos que a vida económica está de rastos.Claro que muito daquele vestuário é fornecido pelos patrocinadores,mas os pais não têm patrocinadores e,por vezes, nem dinheiro para comer e pagar a prestação da casa que,como sabemos, está agora em saldo exactamente porque as pessoas não podem pagar e desistem do objectivo de terem casa própria.Entregam-na ao banco que a vende num ápice.E lá se foi o sonho de Mofina Mendes e do seu pote de leite que deveria render milhões...

Aquela gente toda interveniente passa grande parte do tempo no bar comendo e bebendo mas não entendo como conseguem pagar toda a despesa que fazem visto que são estudantes(?)sem rendimento próprio.Aqui chego ao sem açúcar dos morangos que deu origem ao título.

Será que os pais vêem a série e explicam que a vida real não pode ser assim??Não sei. Só sei das queixas que tenho ouvido neste sentido.

Além do mais, a série é trampolim para futuros trabalhos em televisão que até ocorrem em simultâneo.Era bom que variassem e dessem oportunidade a outros jovens com as mesmas ambições, não era?Pergunta retórica, apenas.

Aqui fica o meu apelo nesse sentido-dêem entrada a outros jovens que também têm talento e não convoquem sempre os mesmos.Queremos caras e atitudes diferentes, mais próximas do mundo real para que a referida série não se transforme num campo de frustrações.

 

 

Gina Valente

 

Carcavelos

sexta-feira, junho 15, 2007

Sobre a Solidariedade

 

 

 

Sobre a Solidariedade

 

Nos tempos que correm,a Solidariedade é mais necessária do que nunca,só que não existe mesmo.Há as excepções que confirmam a regra, mas são poucas.Pelos dedos da mão podemos contar quem é solidário connosco. Há muitas instituições de solidariedade a funcionar mas não sei até que ponto cobrem as necessidades do cidadão. Bem hajam pelo seu empenho mas seria óptimo que se multiplicassem. Quem é solidário com quem? Na hora h essa solidariedade não aparece e a desilusão é uma constante na vida de cada um.Normalmente o rico é solidário com o rico e o pobre com o pobre.A alta sociedade tem tudo-grupos de ajuda mútua que passam pelo emprego em altos cargos,ajuda monetária,tudo aquilo de que necessitam. Os pobres,esses,coitados...vão morrer pobres como sempre foram.Há quem aguarde um emprego durante anos, quem espere uma consulta meses e meses e há quem seja chamado para a tal consulta quando já faleceu.Irónico ,não é??mas é verdade. Ouvimos casos quejandos todos os dias no telejornal.É só estar atento e informado mas é mais cómodo meter a cabeça na areia e deixar passar ao lado os problemas do próximo.

Tenho pensado muito em grupos como a Opus Dei e a Maçonaria-fechados sobre si próprios, plenos de tabus,aos quais pertencem exactamente as classes ricas que menos precisam de ajuda.Irónico,não é?? É. Para quando a abertura desses grupos a toda a gente?? Nunca.

Aqui fica a minha grande preocupação social em relação aos mais desfavorecidos, sentindo-me impotente para os ajudar tanto quanto precisavam.

Por mim ajudo sempre no que posso e não posso e sinto que tudo está por fazer.

A sociedade apodrece lentamente...lentamente...

 

Gina Valente

 

Carcavelos

 

quinta-feira, junho 14, 2007

O Homem e a Morte

 

 

                   O Homem e a Morte

 

Todo o Ser Humano tem um enorme Medo da Morte.A cultura ocidental não o preparou para o final da sua existência.Todos querem viver o maior tempo possível.É assim ou estou equivocada?? Não estou. Um simples piscar de olhos perante um objecto que pode ser-nos hostil, significa Medo da Morte. Leia-se Edgar Morin em “O Homem e a Morte” e vai concluir-se que ele tem toda a razão.A leitura deste livro devia ser obrigatória para se entender o funcionamento da mente Humana.

Porém, há pessoas a viverem anos a fio agarradas a uma cama, sem darem sinal de vida,entubadas,fragilizadas,vegetando, simplesmente.Isto é viver? Não é, seguramente. Que fazer então quando esse Ser Humano não pode expressar a sua opinião sobre a vida(?) que leva? Muito simples: acautelar-se e deixar escrita a sua vontade para uma eventual situação desta natureza.Isto enquanto está lúcido e capaz. Quem o não fizer , arrisca-se a vegetar anos a fio.

A família não pode, nem deve decidir perante uma tão delicada ocorrência. Os médicos também não. Então,só o próprio é que tem de acautelar o final dos seus dias.Esse final virá, inexoravelmente. Tratemos do assunto em tempo útil.

Já agora lembro as sociedades tribais que em vez de chorarem a Morte, a festejam com os seus rituais alegres e festivos.Também devia ser assim no Ocidente..Seríamos mais felizes e não viveríamos obcecados com Medo do Fim dos nossos dias.

Terá a Religião um papel importante nesta questão? Evidente que sim.

Não tenhamos Medo porque do outro lado do rio talvez não seja assim tão mau.

Vivamos a Vida em toda a sua plenitude porque o resto é uma incógnita lá no fundo do túnel de luz branca que alguns referenciam.

 

Gina Valente

quarta-feira, junho 13, 2007

Solidão

Solidão

 

A solidão é difícil de aguentar. Mas que tipo de solidão? A falta de alguém que nos oiça,que se interesse pelos nossos problemas e, sobretudo, alguém que tenha a capacidade de saber ouvir. Diz-se “Mais vale só que mal acompanhada” e este aforismo é evidente. No entanto, estar só é triste, deprimente e não conduz a um estado mental muito saudável.Todo o Ser Humano aspira a uma boa companhia para poder trocar ideias,dialogar,aborrecer-se com esse alguém,desconversar, enfim...para não estar só.

Porém, uma má companhia é pior que viver toda a vida na solidão-daí a razão do ditado popular.

Quem gosta de viver só? Eu! Faço o que quero sem ter de dar satisfações a ninguém.Há uma contradição entre o que disse no início e o que estou a dizer agora,mas a Liberdade total de movimentos não tem preço.É espectacular mas confesso que muitas vezes,em muitos momentos da minha vida sinto a falta desse tal Alguém especial que me possa ouvir e comigo partilhar as ansiedades,insatisfações e afectos.

Hoje estou num desses dias e sinto-me muito só. Falo com os meus animais que adoro mas não basta.Eles não respondem às minhas preocupações.

Hoje por aqui fica o meu depoimento sobre a Solidão,as contradições dos estados de alma, mas a vida é mesmo cheia de contradições.

Amanhã será um dia melhor, cheio de sol,sorrisos.saúde,sensações inesperadas e muita Felicidade.

Até amanhã, queridos leitores.

 

Gina Valente

terça-feira, junho 12, 2007

Poema

Queria

Olhar-te

Tactear-te delicadamente

O rosto, as mãos,os teus lindos olhos verdes cor da esperança

O teu corpo delicado

Queria

Beijar todo esse corpo desejado

Beijar essa boca carnuda e sensual

Queria

Abraçar-te contra o meu peito ansioso

Deixar-te louco por mim

Queria

Que me desejasses como eu te desejo loucamente

Que me apertasses fortemente

Até à loucura total

Queria

Queria-te meu

De mais ninguém

Queria viver junto a ti

Até ao fim

Até sempre sem reservas

Queria

Que houvesse um mundo só para nós os dois

Queria que me amasses para sempre

Queria o teu corpo e a tua alma

Só para mim

Até ao final dos nossos dias...

 

Gina Valente

segunda-feira, junho 11, 2007

Ser Professor Hoje

Ser Professor Hoje

 

 

Ser Professor hoje é uma aventura Kafkiana.Digo isto pelo que leio e oiço os meus colegas de profissão dizerem.Não estou no activo com muita pena minha por motivos de saúde. No entanto,estou bem atenta e actualizada no que concerne às questões do ensino em geral,mantendo-me assim informada. Continuo sindicalizada até sempre.Mas continuando o meu tema em análise, sei que os meus colegas são maltratados, injuriados,agredidos por pais,avós e toda a família do aluno. Porquê? Como puderam as coisas chegar a  tal ponto??? Penso que haverá culpas de parte a parte,talvez falta de formação,permissividade,intolerância ou excesso da mesma para que se chegasse a este caos. Nem o prof. Pode tocar no aluno, nem vice-versa.

Nem imagino o prof. Maltratado a iniciar o seu dia de trabalho.Deve ser um tormento dar aulas quando, afinal, foi a mais bela coisa que me aconteceu na vida-dar aulas e mesmo pôr os alunos a fazê-lo por mim.

Que faz o Ministério da Educação para alterar este estado de coisas? Nada!

Por favor não estraguem a mais bela profissão do mundo. Alterem algo,tomem decisões rápidas e capazes para que a vida de profs e alunos não seja o tormento que dizem que é.

Quanto aos Sindicatos, tomem providências,ajam,ajudem, reivindiquem melhores condições para ambas as partes-professores e alunos.

Quanto aos Encarregados de Educação-eduquem os vossos filhos no sentido do respeito que o prof.merece.

Voltando a Kafka-não haverá perseguição sistemática e sem sentido a quem quer ensinar e ajudar os jovens a crescer? Há. Objectivamente.

Já agora ,leiam “O Processo”, de Franz Kafka.

 

Maria Georgina Valente

 

Carcavelos

sábado, junho 09, 2007

FW: Ensaio sobre a Amizade

 

 


From: Gina Valente [mailto:mgina.valente@netcabo.pt]
Sent: sábado, 9 de Junho de 2007 17:08ão creio'
Subject: Ensaio sobre a Amizade

Ensaisobre a Amizade

 

A Amizade existe de facto ou é só uma utopia? Para mim a Amizade pura simplesmente não existe! E digo isto pelas experiências tristes e negativas que têm ocorrido na minha vida. Já Alberoni dizia algo similar. Quando pensamos que estamos perante um grande Amigo(a) somos confrontados com uma enorme desilusão. O que digo parece ser muito negativo, mas é fruto de longos anos de experiências decepcionantes. Evidente que há algumas excepções a esta regra, mas infelizmente muito poucas. Cada um pensa em si próprio,em si mesmo,em si, em si mesmo e só em raros momentos se detém no que se passa à sua volta.

Verdade? Verdade.Triste? Sim, triste. Como alterar esta situação umbiguista? Não sei.O Ser Humano é ,por natureza, egoísta.Isso ocorre desde a infância até à velhice e vai até acentuando-se. Reparem como os idosos falam de si,sempre de si próprios e mal ouvem os outros.

Leia-se o grande sociólogo Edgar Morin e talvez siva para alterar o status quo que vigora. Talvez...mas não creio. Era lindo que a Amizade Pura existisse mesmo,mas no actual contexto social, torna-se cada dia mais difícil que esta premissa se torne uma realidade.

Para onde caminham as relações humanas? Não sei.Como será o futuro? Não sei.”Só sei que nada sei”. Conhecem esta frase e o pensamento que ela encerra? Conhecem de certeza.

Sou o Velho do Restelo? Talvez...E a Vida é povoada de talvez...

Neste preciso momento só conto com uma Amiga que se chama Odete. Bem hajas, minha querida Amiga porque Pessoas como tu já não se fabricam.Entraram em extinção. Bem hajas pela tua capacidade de ouvir,de tratar, de Amar o Próximo.

 

Maria Georgina Valente

 

Carcavelos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

domingo, junho 03, 2007

Eleições na Câmara de Lisboa

Eleições na Câmara de Lisboa

Ao contrário do que se possa pensar não vou falar dos candidatos,mas sim de um não candidato: Santana Lopes. Que é feito do cérebro que imaginou o tão polémico Túnel do Marquês e depois não apareceu para o inaugurar? Os outros ficaram com os louros e S.L. foi o muito contestado mentor desta obra que prometeu aos lisboetas e cumpriu a sua promessa.

Não pertenço a nenhum partido político,mas aprecio a inteligência de S.L. e tenho pena que não se recandidate.O que se passará para ele não dar sinal de si?? Quando vai reaparecer? O que estará por trás desta ausência? Intriga-me e julgo que intrigará muito boa gente...

Então, aqui vai uma mensagem para o Dr.Santana Lopes: recandidate-se e vai ver que muitos votarão na sua Pessoa. Se isso não acontecer,dê sinal de si porque faz falta a este pais tão desfalcado de bons políticos.Fico à espera como muitos outros portugueses que se interrogam como eu. Já agora –Parabéns pelo Túnel do Marquês!

Maria Georgina Valente

Carcavelos